quarta-feira, 2 de junho de 2010

oração corporal, por klauss vianna

                                                      
ei gente .... então, nossas sessões de descarrego corpóreo-mental seguem firmes e fortes no espaço de yoga da nossa querida nádia, na rua direita em mariana... falando nisso, tá todo mundo convidado de novo a dançar com a gente, toda segunda e quarta, 8 e meia da noite...

hoje queria apresentar a quem não conhece uma figura importantíssima da nossa dança brasileira, o klauss vianna... esse cara foi um bailarino foda, que revolucionou a arte no Brasil ao introduzir a noção de trabalho corporal capaz de de exprimir o universo interior de dançarinos e atores.

"Dançar é muito mais aventurar-se na grande viagem do movimento que é a vida".

"Klauss buscava a todo momento suprir algumas necessidades do ensino da dança. Ele dizia que para dançar era fundamental conhecer o próprio corpo". O coreógrafo dizia que "um corpo inteligente é um corpo que consegue adaptar-se aos mais diversos estímulos e necessidades, ao mesmo tempo que não se prende a nenhuma receita ou fórmula preestabelecida, orientando-se pelas mais diferentes emoções e pela percepção consciente dessas sensações".

pra quem quiser saber mais sobre o coreógrafo, ler mais textos seus, ver fotos, pesquisar, aí vai o link de um site onde tem muito material: http://www.klaussvianna.art.br/acervo

então, um pouquinho de klauss vianna pra gente começar a pensar em coisas que talvez possam estar um pouco esquecidas...

(mônica elias)

oração corporal klauss vianna, jornal do brasil  rio de janeiro  28 de novembro de 1975   

O palco é o mundo. A música é o ponto de referência. E Sonal Mansingh o elemento que conta mais uma vez toda a história do homem, do amor, de sua luta pela adaptação à vida. O corpo da dançarina indiana é o seu meio de expressão. E a finalidade da dança e a integração e a unidade. Uma dança que descreve em termos de movimento a procura do eixo do corpo dentro da linha da gravidade. O lado direito é o racional, o condicionado. O lado esquerdo o emocional, o criativo. O centro do corpo é um aliado da gravidade e isto faz com que a bailarina oriental tenha uma unidade mais próxima ao seu conceito de vida.

A unidade pode ser definida pelo fato de que um movimento não se interrompe em nenhum nível do corpo, mas, ao contrário, se propaga através dele atingindo inclusive a respiração que continua imperturbável. É um modelo corporal eminentemente plástico sob a dependência de processos emocionais. As solas dos pés e as palmas das mãos, pintados de vermelho, traduzem esse estranho e tão antigo relacionamento do homem com sua emoção e seu meio ambiente: carregar o peso do nosso corpo é a tarefa mais fundamental que temos na vida. O mais essencial fundamento da noção de si mesmo é a relação entre esse peso e as emoções.

"O tema principal da nossa dança é a vida e o amor" diz Sonal. Seus movimentos criam toda a dualidade intrínseca (ilegível) o lado esquerdo, o tambor do Norte e o (ilegível) e sua alma tendo sempre como referência a procura da unidade são o tema central de sua criação. 
 Sonal transmite a beleza e o mistério dessa arte secular tão profunda e ao mesmo tempo tão simples que e a do (ilegível) com o seu corpo. Sonal, Herekrishna, Nagarajan, Radha Krishna e Sakran, nos dão uma maravilhosa lição de amor e beleza.

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